A conversa com Vera Faria Leal sobre o Método Louise Hay continua. E continua por um bom caminho pois estamos a falar de ensinamentos dos mais eficazes para que possamos alcançar os nossos objectivos de vida e de uma forma consolidada.
Na verdade, ao tomarmos conhecimento de Louise Hay, aprendemos a pensar melhor, ou seja, a pensar de maneira certa para sermos os verdadeiros construtores do nosso crescimento a todos os níveis.
Nesta 3ª parte falamos sobre o pensamento positivo. Mas é evidenciada a necessidade de sermos pró-activos. Não adianta só pensar positivo e sentar à sombra da bananeira! È preciso agir e antes de tudo saber onde focar os nossos objectivos.
Todos os meus entrevistados são unânimes em dizer que a maioria das pessoas simplesmente quer… mas não exactamente o que quer! E aí é que está o problema: é preciso estarmos perfeitamente conscientes do que queremos. È preciso estarmos sintonizados, como o rádio ou a televisão. Não basta estarem ligados para captarem o canal que queremos. É preciso estarem sintonizados. Assim é com os nossos pensamentos: têm que estar sintonizados, focados.
Não será por vontade que alguém pensa que algo irá correr mal ou que irá falhar. Mas quantas vezes, mesmo diante de coisas boas que já estão a acontecer a postura mental é de que aquilo é tão bom que nem dá para acreditar! Mas por quê tem de ser assim? Quem foi que disse que não somos merecedores? Por quê temos que achar que haverá sempre um preço à pagar pelo que de bom nos acontece?
É justamente neste aspecto que o Método Louise Hay vai actuar. Vai ensinar a pensar de forma positiva, e também a lidar com o pensamento negativo. Parece que é mesmo uma questão de treino. E mesmo diante da adversidade poderá haver uma forma de dar a volta ao texto.
Não podemos deixar de considerar testemunhos e exemplos de pessoas que diante das maiores adversidades conseguem dar a volta por cima. Não serão estes os maiores exemplos de pensamento positivo e de uma atitude positiva diante da vida? Não será por isso que saem vitoriosos das suas batalhas?
Vera Faria Leal , formadora de Facilitadores do Método Louise Hay e Professora de Astrologia Vivencial, é autora de vários livros e Cds de desenvolvimento pessoal.
No seu livro mais recente “ O Poder do Amor – A Lei da Atracção e a Alquimia da Felicidade”, recentemente lançado pela Planeta Editora, Vera fala das chaves para a felicidade e da necessidade de mergulharmos no mistério que nos habita para descobrirmos a nossa verdadeira Essência, além de explicar a Lei da Atracção.
Na 2ª parte da entrevista com Jessi Leal, estivemos a falar sobre os principais deuses venerados na Tradição Wicca que por muitos é chamada de Moderna Feitiçaria.
“Assim ficamos a saber que a prática wiccana mais comum cultua duas divindades, A Deusa e O Deus, algumas vezes chamados de Grande Mãe e de Deus Cornífero (do latim: "o que porta cornos").
Algumas tradições, principalmente as denominadas Tradições Diânicas, dão mais ênfase ao culto à Deusa. Outras, entretanto, dão ênfase ao Deus e à Deusa como complementares de onde surge toda a criação, em igualdade de condições. Algumas Tradições Diânicas feministas não consideram o Deus. Alguns praticantes discordam dessa posição, dizendo não haver razão para realizar as celebrações ritualísticas mais importantes sem a presença das duas polaridades.
O culto na Wicca é fundamentado no equilíbrio entre as polaridades encontradas na Natureza e entre os Gêneros Divinos. Entretanto, os praticantes da Wicca ainda são politeístas, já que essa é uma característica essencial do paganismo.” - Wikipedia
Outro aspecto importante foi a abordagem daqueles que são os princípios básicos da Tradição Wicca: A Lei Tríplice que diz :
“Faz o que quiseres, não prejudiques ninguém.
Ou
Tudo o que enviares ser-te-á devolvido multiplicado por três”
Outro ponto importante da entrevista foi a definição do que vem a ser a magia.
Fica-nos então a definição dada por Donald Tyson :
“Magia é a arte de influenciar o manifesto através do não manifesto”
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
A convidada:
Jessi Leal, nasceu em 1981 em Coimbra, e é licenciada em Relações Públicas e em Comunicação Social. Dedicou-se ao estudo da Mitologia, Magia e Religiões Antigas, tornando-se seguidora da Tradição Wicca.
Lançou recentemente através da Editora Verso da Kapa o seu livro
“ O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o optimista, a oportunidade em cada dificuldade.” – Albert Flanders
Neste início de semana escolhi esta frase por pensar que muitas vezes é a forma como encaramos as dificuldades que nos aparecem no caminho que as fazem ainda maiores e mais complicadas.
É claro que existem dificuldades completamente avassaladoras. Mas se analisarmos bem, a nossa vida é feita de pequenas dificuldades que nós sistematicamente empolamos,
Um belo exercício será o de antes de pintarmos o nosso quadro tão negro, olhar para o lado para as pessoas à nossa volta, tomar consciência do que anda a acontecer pelo mundo, e dar aos nossos problemas a devida dimensão. Eu sei que para a maioria das pessoas “pimenta nos olhos dos outros é refresco”, quando é connosco as coisas são mais difíceis de relativizar, mas não vejam os seus próprios problemas através de uma lupa, e pensem no que aprendera ao longo da vida com as dificuldades que enfrentaram.
Boa semana e bola “prá” frente!
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
Os Pensamentos:
Os pensamentos aqui reproduzidos fazem parrte do livro da minha autoria " Só quero que ames a vida" da Editora Verso da Kapa
E sejam bem vindos estes que são os grandes optimistas do zodíaco!
Os nativos de sagitário confiam tanto na sua sorte que são mesmo privilegiados por ela. São uns optimistas crónicos e acho que face a isto geram uma aura de positividade à sua volta. Ainda hoje ouvi uma amiga sagitariana que dizia, assim quase que a jutisficar-se pelo seu optimismo , que para ela qualquer hipótese de um cancro num primeiro pensamento será sempre uma borbulha, e se mais tarde se verificar que não é logo se vê! É assim mesmo, o sagitário é tão positivo que terá sempre muito mais chance de ultrapassar o que de negativo lhe possa surgir.
São gentis, simpáticos, alegres, espontâneos, sinceros, muito amigos dos seus amigos.
Gostam muito de intervir na vida dos outros mas será sempre para ajudar e nunca para exercer qualquer tipo de poder sobre as pessoas. È sempre um grande defensor dos fracos e oprimido, e não só no seu universo próximo pois o verdadeiro sagitariano gosta atirar-se a causas de ideais elevados. É isso que lhes dá cor e sentido à vida. Eles acreditam sempre que não vieram ao mundo somente à passeio!
No entanto, nem tudo são rosas (se não tivessem uns defeitozinhos não teriam graça! Seriam uns chatos!). Um dos defeitos que lhes podemos apontar é o facto de não suportarem críticas, e numa primeira fase terão dificuldade em assumir os seus erros. Mas à medida que vão digerindo as críticas acabam por admitir que erraram e considerá-las verdadeiras. Mas enquanto estão a digerir... bem... irão barafustar, armar o maior pé de vento e reclamar tudo o que têm direito, e o que não têm também!!!
É claro que também têm direito a uma certa dose de egoísmo. Mas o seu egoísmo recai sobretudo no aspecto de não abrirem mão do seu conforto. Podem fazer tudo pelos outros... mas com certas coisas é na base do:” – Calma aí , assim também já não estar a ficar muito agradável para mim!”
Quando caem em depressão, os nativos de sagitário conseguem se reerguer com a mesma velocidade com que se deixaram ir para baixo – deve ser consequência daquele tal optimismo crónico. Costumo dizer que um sagitário para estar deprimido só se estiver distraído. Distraído da sua verdadeira essência.
Eles defendem as suas ideias com muita firmeza e podem mesmo tornar-se irredutíveis. A única alternativa para fazê-los mudar será levando-os pelo sentimento.
Outro aspecto muito interessante nestes seres é uma certa dose de religiosidade que está sempre presente. Não importa em que linha seja, ela estará lá.
São muito independentes e não sabem ser mandados – tem uma má relação com a autoridade. Por isso lutam sempre para que sejam eles a mandar. Por mérito próprio é claro, pois esforçam-se para chegar lá.
A mulher de sagitário lutará com toda a força pela sua igualdade em relação aos homens. É muito dinâmica e sente-se mais realizada com o resultado verdadeiro de determinada situação do que com o seu sucesso pessoal. A causa acima da vaidade pessoal!
Assim como os homens do signo, têm um imenso gosto pela aventura e dão muito valor ao seu sucesso profissional.
O homem de sagitário tem espírito de patriarca e gosta de ver toda a família à sua volta.
Quando está apaixonado até passa a ver a vida pelos olhos da amada. Mas quando deixa de amar não é de lutar pela relação, pode ficar dentro dela apenas pelo dever, pelo compromisso assumido.
O homem de sagitário pode ter 2 facetas bastante diferentes:
-a do arqueiro que sacrifica-se pelo lar e pela família e que irá abrir mão da aventura que lhe é tão aliciante.
-a do cavalo que o levará a ser movido pelo desejo da conquista e terá aventuras cheias de emoção e sentimento.
A mulher de sagitário assusta os homens pela sua independência. Ela deverá ligar-se a alguém também muito independente. Tem que ter um homem que a ajude tanto como ela a ele. Mas ele que nunca lhe faça sombra ! Para ela nem sequer será problema que o trabalho dele seja socialmente menos valorizado que o dela. Chega mesmo a ter uma vocação de Pigmaleão... desde que reconheça o potencial dele!
Portanto convém não esquecermos que os nativos de sagitário têm em si 2 naturezas bem distintas: um lado rebelde, enfant terrible, que desafia e arrisca e a outra faceta de natureza conformista, burguesa.
Por isso meus sagitarianos tão queridos, tomem em atenção que o sagitário perfeito é o que consegue equilibrar em si o lado cavalo que traz todo o instinto e liberdade com o lado arqueiro que o atrai para o rigor, a ordem e a lei.
Só desta forma é que conseguirão ser verdadeira e completamente Centauros, o que os fará ser verdadeiramente especiais!
E afinal não foi para isso que vieram cá???? Lembrem-se que não vieram só ver a bola!!!
Depois de na primeira parte da entrevista Nuno Pinto nos ter explicado a origem da Biodanza, agora irá informar-nos como ela actua no nosso organismo.
Biodanza, Dança da Vida?
A dança é uma das formas mais antigas do homem se relacionar com as forças da natureza e com os deuses da criação.
Imagine um sistema de desenvolvimento pessoal que utiliza como instrumentos a música, o movimento e a emoção para trabalhar as potencialidades do ser humano, procurando resgatar em cada um a sua própria dança, a sua própria forma de viver a sua vida e de ser feliz.
A Biodanza é um sistema de integração afectiva, renovação orgânica e de reaprendizagem das funções originárias da vida através da música, movimento e comunicação em grupo.
É um convite à expressão e um caminho em direcção à saúde.
Através de vivências de integração, envolvendo música e afectividade, a Biodanza estimula o processo de auto-regulação neuro-endócrina, evitando as consequências do stress e actuando com fins terapêuticos.
Nuno Pinto em www.biodanzanunopinto.com
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
O Convidado:
Nuno Pinto é Facilitador Titulado pela International Biocentric Foundation
Professor Adjunto da Escola de Biodanza SRT do Porto
Titulado pela International Biocentric Foundation
O yoga Sivananda assim como todos os outros tipos de Yoga são acima de tudo uma forma de estar na vida.
Sem dúvida nenhuma o maior benefício do Yoga será o equilíbrio do corpo, mente e espírito pois para estarmos bem todas estas vertentes têm de estar equilibradas. E uma delas entrando em desequilíbrio as outras também entrarão..
Harmonia e equilíbrio são as palavras chave o resto virá por acréscimo.
Assim o Yoga Sivananda assenta em 5 princípios básicos para alcançar-se benefícios físicos e mentais, bem como para o crescimento espiritual. São eles::
Exercício adequado
Respiração adequada
Relaxamento adequado
Alimentação adequada
Pensamento Positivo e Meditação
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
A Entrevistada:
Isabel Serrano, nascida em Lisboa a 21 de Abril de 1968
Aos 10 anos (em 1978) de idade vai viver para Espanha na zona de Barcelona onde começa a praticar Yoga aos 18 anos numa escola de Hatha Yoga e Rebirthing.
Aos 21 anos (em 1989) volta para Portugal iniciando em Lisboa a prática de Svásthya Yoga
Em 1992 inicia curso de 4 anos para instrutor de Yoga na escola de Svásthya yoga, grau que conclui em 1996
Em 1998 realiza 1 semana de formação de Yoga com o Centro Sivananda de Madrid.
Em 1999, 2000 e 2001 formações diversas na área do Yoga em Londres , Madrid , Austria através dos Centros Internacionais de Yoga Sivananda Vedanta.
Em 2002 realiza em Espanha TTC (teachears training course) formação intensiva de 560h dada pela organização Sivananda.
Em Maio de 2003 realiza ATTC (advanced teachears training course) formação intensiva de 560h no Centro internacinal Sivananda do Tirol (Austria)
Após conclusão do ATTC realiza estágio intensivo de 6 meses nos centros Sivananda da Europa e participa como professora nos TTC's europeus de Agosto e Setembro de 2003.
Em 2004 abre em Lisboa um Centro de Yoga Sivananda afiliado. Participa como formadora e tradutora nos TTC de Espanha e Austria.
Em 2005 organiza diversos cursos e encontros de Yoga a nivel nacional através do Centro Sivananda de Lisboa e participa como formadora nos cursos internacionais da Espanha e Austria.
Em 2006 realiza estágio e formação avançada em Yoga no Canada obtendo o título de Yoga Acharya (Mestre em Yoga).
Em 2007 participa como formadora no curso internacional Sivananda no Canada e realiza nova formação avançada de 560h de prática intensiva.
Formações complementares:
Curso de ásanas avançados
Curso em Yoga e stress
Curso de Sanscrito
Curso de Raja Yoga e Meditação
Na continuação da entrevista sobre Reiki Tradicional com Fernanda Sousa,
falaremos sobre a origem e função dos símbolos utilizados no Reiki. Aconselho a quem não tenha lido e que pretenda aprofundar-se que consulte aqui no blog os posts anteriores sobre o Reiki.
Na terceira parte da entrevista falamos sobre a forma como Mikao Usui recebeu os símbolos e as suas funções.
Usui, nascido no Japão em 15/8/1865, tornou-se Padre Católico e Reitor de uma Universidade.
Como não encontrava respostas para as várias perguntas dos seus alunos sobre questões ligadas à Biblia e as capacidades de curadores como Cristo e Buda, abandonou a Universidade onde dava aulas e decidiu partir em busca das respostas para esses grandes mistérios.
Nos Estados Unidos formou-se em Teologia.
Mas continuou a sua busca pelo Oriente em Mosteiros e Templos durante mais 7 anos.
Em 1908, no Japão, decidiu entregar-se a um período de recolhimento, jejum, e meditação de 21 dias como faziam os antigos Mestres no Monte Kurama, próximo de Kioto,. Levou consigo Sutras encontrados no Tibete, um cantil com água e 21 pedras que lhe serviriam como calendário.
Passou os 21 dias a meditar, orar, entoar cânticos, a ler os Sutras e a pedir ao Criador que lhe desse a capacidade de encontrar a resposta.
No 21º dia teve uma visão de uma intensa luz branca que fez com que se projectasse para fora do corpo e entrasse em comunicação com o seu “Eu” mental. Ao conseguir a total expansão da sua consciência pôde ver muitas luzes em formas de bolhas coloridas contendo no seu interior Símbolos Sagrados, e através da comunicação que recebeu foi lhe dada a compreensão, o significado e a utilização dos mesmos.
Assim Mikao Usui recebeu a sua iniciação, o conhecimento de como utilizar os Símbolos e como activar o poder noutras pessoas.
Com o final do transe várias situações aconteceram. Desde o seu imediato e total restabelecimento da fraqueza provocada pelo jejum, a ter conseguido estancar o sangue de uma ferida num dos seus pés, apenas com a imposição das mãos, além de outras mais.
De volta ao Mosteiro Zen, é encorajado pelo Abade a trabalhar na sua descoberta.
Primeiro começa a praticar a cura do corpo físico para mais tarde chegar à conclusão de que era preciso tratar e harmonizar o corpo físico, emocional mental espiritual.
Criou os 5 princípios do Reiki e ensinou os seus discípulos a curarem-se a si próprios.
O Reiki consistia então no uso da energia, os Símbolos Sagrados, e o processo de iniciação.
No Reiki Tradicional são utilizados 4 Símbolos que os iniciados recebem da seguinte forma:
-3 Símbolos no Nível II da Iniciação.
-1 Símbolo no Nível III A ( nível de preparação de aluno a Mestre)
Os símbolos serão “aplicados” (feitos com as mãos pelo terapeuta sobre aquele que está a receber o Reiki) durante as sessões de Reiki cada um com uma finalidade específica.
Apesar de alguma banalização que existe hoje em dia que fez com que os símbolos do Reiki fossem divulgados indiscriminadamente , podendo até ser encontrados na net, é importante considerá-los como sagrados que são e sobretudo dar-lhes a devida dimensão e respeito.
Fernanda Sousa é Mestre de Karuna Reiki e de Reiki Tradicional, tem um percurso de vida bastante interessante pois optou por dar uma volta de 180 Graus na sua vida. Com uma carreira profissional de sucesso a trabalhar para grandes empresas multinacionais, num momento que à partida parecia ser bastante limitativo descobre o Reiki e consegue ter coragem para dar um novo rumo à sua vida e assumir uma nova postura. Começa então a desenvolver-se no Reiki ao mesmo tempo que se dedica ao estudo de várias outras actividades ligadas a Espiritualidade.
Da minha parte só posso dizer: ainda bem Fernanda! Obrigada por ter tido a coragem de mudar!
Contactos
Fernanda Sousa
Telefone: 962 556 898
E-mail: templodecura@sapo.pt ou mariafernandasousa@hotmail.com
Em dia de saber as previsões semanais para os signos no Sapo Zen, deixo esta frase do grande mestre Gandhi para servir de reflexão.
Nos tempos actuais em que fala-se tanto no poder da mente, na nossa capacidade de construir a nossa realidade, enfim, a nossa própria vida, as palavras do Mestre estão mais actuais do que nunca.
Ao longo destes anos em que além de estudar o assunto tenho entrevistado grandes expoentes em matérias ligadas à Espiritualidade, verifico que a opinião é unânime: somos o que pensamos e a nossa realidade é antes de tudo construída pelo nosso pensamento.
Assim convém estarmos alertas para combater pensamentos derrotistas, limitativos e que funcionam como que um auto-boicote. È claro que me custa acreditar que uma pessoa, deliberadamente opte por derrubar-se a si própria , mas por vezes quase que acredito!
São as culpas que nos são incutidas desde sempre ( acho que a esta altura do campeonato estas culpas já são genéticas!), os condicionamentos que nos foram impostos e compostos como um belo ramalhete de flores que somos obrigados a carregar, mas que traz muitas rosas cheias de espinhos que nos magoam não só os dedos mas a alma. São os tombos que levamos e que apesar de nos pormos novamente de pé deixam-nos literalmente de rastos, internamente. São as cicatrizes que nos marcam o consciente e sobretudo o inconsciente que vão nos minando e impossibilitando um caminhar seguro, firme e evolutivo. São os nossos medos que nos paralisam. São os apegos que nos segregam a um segundo plano das nossas próprias vidas.
E é assim que vamos passando rasteiras em nós próprios, dando pontapés na própria sombra e acima de tudo inviabilizando a nossa possibilidade de sermos
felizes ou melhor de exercitarmos a nossa própria felicidade.
Assim pensem bem, analisem a forma como pensam e o que pensam de si próprios.
Será que a forma como se vê é o seu verdadeiro eu?
Será que se julga realmente merecedor do que de bom possa acontecer ou lá no fundo da mesma forma que acha que a desgraça só bate à porta do vizinho a felicidade também?
Será que pensa bem de si e bem em si?
Vá lá… sei que o tempo é de stress, que a gasolina está cara, que os políticos desiludem, que o amor já não é o que era… mas pare e pense!
Pense em si e reconstrua-se perante si mesmo. Veja que na maioria dos casos o “boneco” não é o que pintaram nem como pintaram.
Reinvente-se e verá que o Mestre Gandhi tinha mesmo razão: o que pensamos passamos a ser!!!!
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
Os Pensamentos:
Os pensamentos aqui reproduzidos fazem parrte do livro da minha autoria " Só quero que ames a vida" da Editora Verso da Kapa