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SAPO Zen

Medicina Ayurvedica

 

 

 
Ayurveda é o nome dado à ciência médica desenvolvida na Índia há cerca de 5 mil anos, o que, faz dela, uma das mais antigas metodologias medicinais da humanidade. A palavra Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência (Veda) da vida (ayur). Continua a ser praticada regularmente na Índia e tem-se difundido por todo o mundo, como uma técnica muito respeitada de medicina tradicional.
         A medicina Ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, pois os seus princípios e estudos foram a base para, posteriormente, o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega. Houve um intercâmbio de informações com o Japão, que tinha a mesma necessidade dos indianos: criar uma medicina barata para atender as suas populações muito pobres e gigantescas, por essa razão existe muito da medicina japonesa nos conceitos de Ayurvédica. As duas - desenvolveram técnicas muito eficientes e de baixo custo para o tratamento.
A doença, para a Filosofia Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença se inicia muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.
 
A Medicina Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya dos cinco elementos, que formam toda a manifestação material do universo. São eles - éter, ar, fogo, água e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkaraego e manas - mente). De acordo com o Sistema Ayurveda, quando algum dos 5 elementos fica em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença”.
    Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através dos doshas ou tipos. Os doshas - são Vata, regido por AR e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Todas as pessoas possuem os três “doshas”, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção, a nossa constituição é definida, isto é, os “doshas” que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio num ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo produzirão o desequilíbrio.
    Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter os seus tecidos saudáveis, e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado actual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano, são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. Para a Filosofia Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. Costuma-se ouvir muito que "você é o que você come", mas podemos concluir, com o exposto, que a medicina Indiana vai além: "você é o que você consegue digerir".
 

Texto: Prof. Dr. Carlos Amaral

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Entrevistado:

 

 

 

O Prof. Dr. Carlos Amaral , nascido Na Ilha Terceira, Açores, forma-se nos Estados Unidos, em Medicina Natural (Naturopatia e Homeopatia) cujo doutoramento conclui em 1979 pela United School of Naturopathy and Allied Sciences of Jersey City, em New Jersey.

 

Em 1984 é doutorado em Teologia Universal pela Universidade de Metafísica de Los Angeles

 

Em 1985 é doutorado pela mesma Universidade em Ministério Esotérico e Metafísica da Divindade.

 

Em 1986 é-lhe concedido pela mesma Universidade o título de Doutor «Honoris Causa» em Humanidades. Especializou-se em Medicina Complementar e Acupunctural na International University for Complementary Medicines (Medicina Alternativa) em Londres e Colombo - Sri Lanka - no ano de 1989.

 

Em 1990 recebeu pela Universidade de Medicinas Complementares de Sri Lanka o título de Doutor em Ciências de Investigação Biológica e Homeopática (Honoris Causa).

 

É membro efectivo de inúmeras organizações internacionais de Medicina Biológica, Acupunctura e Radiónica, nomeadamente: - nos Estados Unidos, da Associação de Médicos Naturopatas de Minnesota, da Associação de Medicina Homeopática do Arizona e da Academia de Ciências de Nova Iorque. - No Sri Lanka, da Universidade Internacional de Medicinas Alternativas, em Colombo. - Na Colômbia, do Colégio Médico Homeopático do Atlântico e do Instituto de Recuperação Mitocôndrial Corporal, nos Estados Unidos e em França.

 

 

Em Portugal, é membro efectivo da Associação Portuguesa de Naturopatia, com sede em Lisboa.

 

 

 

É igualmente membro efectivo de algumas instituições esotéricas.

 

A experiência espiritual que possui adquire-a, fundamentalmente, através das inúmeras digressões efectuadas na Índia, Egipto, Nepal e Tibete.

 

 Na Índia e no Nepal realiza diversas conferências com grupos espiritualistas e é no Tibete que é iniciado no Lamaísmo Tibetano.

 

Sendo Budista, e mercê da sua dedicação ao Ensinamento da Filosofia Budista, e ainda pelos méritos que lhe são reconhecidos, após um período de “retiro” e reflexão, recebe em 1980, na Índia, em Dharhamsala, o «Manto Amarelo Lamaísta», considerado o mais alto galardão por ele recebido.

 

  

 

 

Contactos:

 

 

 

Consultas : 967 552 386      912 120 868

 

mail: carlos.amaral@netvisao.pt  | OM-SHANTI@netvisao.pt

 

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