Signo de Caranguejo
Nascidos entre 22 de Junho e 23 de Julho
Regidos pela Lua
Elemento Água
Lá vamos nós falar sobre estes seres sensíveis e sonhadores que por vezes têm uma enorme dificuldade em discernir entre a fantasia e a realidade. Aliás talvez seja mesmo esta a sua maior dificuldade : separar o sonho da realidade.
Às vezes prendem-se tanto aos sonhos que esquecem de viver a realidade. Com certeza convém encarar este desafio de viver a verdade e não escapar-se para o mundo dos sonhos que afinal são só sonhos.
O seu humor pode mudar conforme as fases da lua. São mesmo muito mutáveis mas ao contrário dos geminianos que mudam da água para o vinho, os nativos de caranguejo mudam de fase como a lua mas continuam a ser Lua.
Têm uma tendênciazinha para a desgraça, pois são muito pessimistas e adoram sofrer por antecipação. As coisas nem aconteceram e eles já estão a sofrer... e sofrem tanto, tanto ... e por coisas que até nem chegam a acontecer no quadro negro que pintam. Costumo dizer que os caranguejos pagam para se chatearem e se preocuparem.
Rabugentos e resmungões... adoram reclamar! Mas fique calmo por que nem se dão ao trabalho de se fazerem entender, portanto não faça caso e deixe o seu caranguejo de estimação resmungar à vontade... ele só está a praticar um dos seus desportos favoritos – reclamações à metro.
São excelentes confessores pois para eles um segredo é sagrado. Também não vale à pena tentar esconder-lhes qualquer coisa pois têm a maior habilidade em descobrir os mais profundos segredos.
Os nativos de caranguejo funcionam como verdadeiras esponjas em relação ao meio que os rodeia. Absorvem tudo e retribuem as emoções como verdadeiros espelhos. Devem aprender a resguardarem-se pois facilmente captam a energia e a “onda” de quem está à sua volta e muitas vezes estão embaixo não por questões próprias mas pelo que captaram dos outros. E o pior é que deixam-se levar naquela frequência e alimentam o seu lado masoquista cultivando o sofrimento.
São agarradíssimos às coisas e às pessoas. Não abrem mão de nada . Seja um namorado antigo ou um par de chinelos velhos, não os largam mesmo que o namorado lhe faça a vida negra e que o chinelo já esteja furado. Mudar para eles é uma tortura e um grande desafio do qual fogem o mais que podem.
O caranguejo normalmente não mente e quando o faz é mais para fantasiar a realidade do que em proveito próprio.
Nas relações afectivas as mulheres de caranguejo têm que aprender a controlar o seu lado um pouco masoquista. Já gostam de sofrer por antecipação e se arranjarem um sofrimento real podem achar graça em alimentá-lo.
Por isso mesmo é que muitas vezes envolvem-se em situações repetidas e vivem as suas relações sentimentais na base do vira o disco e toca o mesmo, e metem-se em relações que por experiência própria já deveriam saber que não teriam chance de dar certo. Amiguinhas errar é humano, persistir no erro é burrice. Ao menos mudem de defeitos, errem alegremente outros erros...
A dama de caranguejo normalmente é um bocado passiva e espera que sejam os outros a tomarem as decisões por si. Até podem decidir os seus destinos que elas não se importam ( ai, ai, ai , como boa escorpião que sou isto até dá-me dores e arrepios!!!!).
O homem de caranguejo tem uma enorme fixação na mãe e tem muita dificuldade em amadurecer.
No entanto, podemos dizer que são dos homens que melhor entendem as mulheres e a sua natureza. Parece que as adivinham.
A sua tendência para paternalizar ou melhor maternalizar as relações é muito grande. Conseguem ser umas grandes “mãezonas” dos amigos, das amadas e dos filhos.
Não espere que aquele caranguejo especial consiga distanciar-se das coisas. Ele tem uma enorme dificuldade em analisar um facto em que se encontre envolvido de fora. Também não hesitarão em utilizar uma boa dose de chantagem emocional.
A grande missão ou dasafio para os nativos de caranguejo será o de não serem escravos da sua afectividade.
No mais, sejam caranguejos do tipo santola, sapateira ou siri meus amigos vivam o presente real, não pintem o futuro tão negro e façam o favor de serem felizes.
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt