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SAPO Zen

Aprende a agir espontâneamente

“Aprende a agir espontaneamente, por intuição, e a fazer o que o teu coração te sugere que faças, e não somente o que a tua cabeça diz ser razoável e sensato! Certos actos de puro amor, aos olhos dos outros, podem parecer despropositados, tontos mesmo, mas isso não tem importância.
Assim que fores levado a agir por amor, fá-lo e não te detenhas para reflectir nem questionar por que o fazes. Esse pequeno acto de amor pode ir muito longe. O seu efeito pode mesmo não se revelar de início. Não percas tempo procurando os resultados; faz simplesmente o que sabes dever fazer e deixa o resto comigo. Pode levar muito tempo para que essa semente de amor germine num coração duro e frio, mas uma vez semeada, masi cedo ou mais tarde mostra-se-á. Tudo o que tens a fazer é manter o teu desempenho pela fé e saber
que tudo está bem, muito bem. “    Eileen Caddy
 
Texto enviado por Paulo Piçarra, a quem agradeço a partilha.
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 

Os Pensamentos:

 

Os pensamentos aqui reproduzidos fazem parrte do livro da minha autoria " Só quero que ames a vida" da Editora Verso da Kapa

www.versodakapa.pt

 

 info@versodakapa.pt

 

 

 

 

 

Heloisa Miranda

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A convidada do programa de hoje é a taróloga Vera Xavier

 

Contactos Vera Xavier:

Lisboa:   21 352 30 75 / 931 168 496

Porto:     963 781 012

"Quando não houver vento, reme."

“Quando não houver vento , reme” – Provérbio Italiano

 

 

 

Às vezes a verdade pode ser exprimida de uma forma bastante simples. Tão simples como este provérbio italiano.

 

 
Não podemos estar só à espera que o vento apareça para avançarmos. Em tempo de calmaria há que remar!
 
Tudo o que vem, vem por alguma razão. Seja tempestade ou bonança há sempre uma razão de ser. Cabe-nos então a possibilidade de remar, de abrir ou guarda-chuva. A única coisa que não dá é para deixar-se ficar e não buscar alternativas.
 
Pois bem se na sua vida hoje não dá para ir à vela, saque dos remos e faça-se ao mar.  Pode exigir algum esforço extra, uma certa dose de treino, força nos braços mas vai sempre valer à pena, simplesmente porque não se deixou ficar
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 
 
 

 

 

 

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Quem decide...

“Quem decide pode errar. Quem não decide já errou.” Maestro Von Karajan
 
Quantas vezes temos tanto medo de errar, de falhar, que nos tornamos imóveis. Imóveis física, mental e emocionalmente. E assim petrificamos.
 
Não podemos exigir de nós ter a rapidez de decisão de um piloto, de um cirurgião, em que uma fracção de segundos de atraso de uma decisão pode ser fatal. Mas decidir faz de nós mais donos da nossa vida, mais senhores de nós.
 
Muitas vezes estamos à espera que os outros decidam por nós. Isso é sempre mais fácil, e tira o peso da culpa! Mas também faz-nos ser manipulados e cumprir papéis que não desejamos, ou então obriga-nos a carregar fardos cada vez mais pesados.
 
Mas, com culpa ou sem culpa com erro ou sem erro vale à pena decidir, com consciência, é claro. Enquanto fugimos da decisão tornamo-nos manipuláveis, escondemo-nos da vida e de nós próprios.
 
Não espere por ninguém, decida-se!!! Pois até os erros que cometemos por nossa conta e risco são mais saborosos.
 
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 

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“A infelicidade ..."

 

“A infelicidade tem para dar muitas coisas que a felicidade não pode dar” Osho
 
Seguramente que  não sou apologista da desgraça nem do infortúnio, mas, achei que esta frase de Osho pode ser vista como um alerta para aqueles que num momento mau não conseguem como se diz vulgarmente “dar a volta por cima”.
 
Aliás não é bem o caso de se dizer momento mau. Momento mau é dar um pontapé numa pedra, escorregar na rua, discutir por besteira, descobrir que nasceram mais cabelos brancos e mais uma ruga, etc… Por causa dos momentos maus não vale à pena gastar mais do que um segundo a soprar o dedo magoado, a pedir desculpas pela discussão…
 
Já com a infelicidade é diferente. Em primeiro lugar convém avaliar se é mesmo caso para ser considerada infelicidade. Caso seja mesmo, então tente ver o que pode aprender com isso e sobretudo o que pode fazer para mudar as coisas,
 
Dizem que são as crises que nos fazem crescer, aqui também podemos incluir a infelicidade. Aproveitemos então para crescer, evoluir e aprender. Aprender a lidar com as crises, com o coração despedaçado, com a frustração e sobretudo com os “nãos” que vão povoando a nossa vida. Aprender a buscar forças em nós para mudar o jogo, para agir.
 
Já reparou que só a infelicidade é que nos pode realmente fazer querer mudar?
 
É lógico pois se estivermos felizes não vamos fazer nada para mudar – não se mexe em equipa que está a ganhar! Mas também não se deve esquecer que há que trabalhar para que as coisas continuem bem.
 
Mas, a mensagem de hoje consiste principalmente em considerar que é sempre possível aprender alguma coisa com o que vamos vivenciando. E que podemos sempre praticar aquilo que chamamos de alquimia espiritual e que consiste em conseguir tirar ouro da pior das situações.
 
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 

 

" O dia de amanhã..."

“ O dia de amanhã, ninguém usou. Pode ser seu.” – Pagano Sobrinho

 
Pois é... o amanhã pode mesmo ser nosso.
 
Podemos sempre começar ou recomeçar, partir para outra, colocar planos e projectos em práctica. O importante é ter consciência de que há sempre a oportunidade de construir uma outra história, escrever um novo final.
 
Não adianta sentar e reclamar, não adianta vitimizar-nos. O que quer  que tenha acontecido, é isso mesmo: já aconteceu, é passado. Só vale por ter nos ensinado alguma coisa, e como alavanca para recomeçar e evoluir.
 
Não esqueça que se o ontem já passou e o hoje está a ser, o amanhã ainda será. E poderá ser completamente novo e desenhado por nós. O que é preciso é ter coragem para reescrever a história, a nossa lenda pessoal.
 
E o amanhã é já mesmo amanhã!!!
 
Heloisa Miranda
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"O que pensas..."

 

 

"O que pensas, passas a ser" Gandhi

 

 

Em dia de saber as previsões semanais para os signos no Sapo Zen, deixo esta frase do grande mestre Gandhi para servir de reflexão.

 
Nos tempos actuais em que fala-se tanto no poder da mente, na nossa capacidade de construir a nossa realidade, enfim, a nossa própria vida, as palavras do Mestre estão mais actuais do que nunca.
 
Ao longo destes anos em que além de estudar o assunto tenho entrevistado grandes expoentes em matérias ligadas à Espiritualidade, verifico que a opinião é unânime: somos o que pensamos e a nossa realidade é antes de tudo construída pelo nosso pensamento.
 
Assim convém estarmos alertas para combater pensamentos derrotistas, limitativos e que funcionam como que um auto-boicote. È claro que me custa acreditar que uma pessoa, deliberadamente opte por derrubar-se a si própria , mas por vezes quase que acredito!
 
São as culpas que nos são incutidas desde sempre ( acho que a esta altura do campeonato estas culpas já são genéticas!), os condicionamentos que nos foram impostos e compostos como um belo ramalhete de flores que somos obrigados a carregar, mas que traz muitas rosas cheias de espinhos que nos magoam não só os dedos mas a alma. São os tombos que levamos e que apesar de nos pormos novamente de pé deixam-nos literalmente de rastos, internamente. São as cicatrizes que nos marcam o consciente e sobretudo o inconsciente que vão nos minando e impossibilitando um caminhar seguro, firme e evolutivo. São os nossos medos que nos paralisam. São os apegos que nos segregam a um segundo plano das nossas próprias vidas.
 
E é assim que vamos passando rasteiras em nós próprios, dando pontapés na própria sombra e acima de tudo inviabilizando a nossa possibilidade de sermos
felizes ou melhor de exercitarmos a nossa própria felicidade.
 
Assim pensem bem, analisem a forma como pensam e o que pensam de si próprios.  
 
Será que a forma como se vê é o seu verdadeiro eu?
 
Será que se julga realmente merecedor do que de bom possa acontecer ou lá no fundo da mesma forma que acha que a desgraça só bate à porta do vizinho a felicidade também?
Será que pensa bem de si e bem em si?
 
Vá lá… sei que o tempo é de stress, que a gasolina está cara, que os políticos desiludem, que o amor já não é o que era… mas pare e pense!
 
Pense em si e reconstrua-se perante si mesmo. Veja que na maioria dos casos o “boneco” não é o que pintaram nem como pintaram.
 
Reinvente-se e verá que o Mestre Gandhi tinha mesmo razão: o que pensamos passamos a ser!!!!
 
 
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 
 

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“A Felicidade É …”

 

 
 
 
“A felicidade é feita de coisas pequenas” –  Roberto Shinyashi
 
 
Já parou para pensar no que é a felicidade?
 
Já parou para pensar no que é ser feliz para si?
 
Todo mundo quer ser feliz, mas o que tenho visto é que para muita gente a felicidade é como se fosse um” bicho de 7 cabeças”. Alguma coisa tão difícil de atingir, e que nem sabem direito o que é, e como é.
 
Pensam que será algo de grande e grandioso… Que pena… Vão com certeza perder a oportunidade de serem felizes!
 
A felicidade é feita de bocadinhos. Bocadinhos saborosos, e que muitas vezes não paramos para desfrutar o seu gosto. Passa depressa e quem não estiver atento nem percebe que estava ali. É a velha história do “eu era feliz e não sabia”.
 
Nós às vezes estamos tão ansiosos para sermos felizes que  somos e nem percebemos. Pensa que ela vai chegar com uma fanfarra, com fogo de artifício, sinos a tocarem, batedores, etc… Pois bem, podemos esperar sentados, pois ela, na maioria das vezes, chega devagarinho, e se não a soubermos agarrar, foge depressa. Quando vemos já não é o que poderia ter sido.
 
Também fico impressionada em como nos prendemos ao que de mau passamos. Raramente quando acabamos uma relação, por exemplo, lembramos do que foi bom. Aquilo foi tudo mal, no papel de vítima ou de carrasco aquilo foi péssimo. Que nada! Em algum momento tem que ter sido bom!!! Nem que tenha sido apenas no segundo da primeira troca de olhares. Ali fomos felizes! Se houve momentos em que aquilo passou a ser mal, nem que tenha sido aquele em que alguém nos dispensou ou nos trocou, ou que tivemos que dispensar ou trocar, não é a isso que nos devemos prender. Ok foi mal, mas também foi bom. Se foi mais mal do que bom ainda bem que temos oportunidade de tentar outra vez, de partir para outra.
 
O importante é perceber que a felicidade não é o destino mas o caminho, e que é mesmo feita de pequeninas coisas e momentos. Um sorriso trocado, um carinho, a pequena vitória no trabalho, o primeiro sorriso do filho, a lambidela do seu cão, conseguir aprender andar de bicicleta, dizer “eu amo-te”, ouvir “eu amo-te”, o primeiro beijo, o último beijo, o primeiro salário, o pagar a última prestação, a gargalhada sentida, o choro por ser feliz, o caminhar na praia, o ver o pôr do sol, e o nascer do sol então, que grande emoção!!!
 
Não há nada que possa medir a felicidade. Nem metro, nem litro, muito menos volumetria. O que é preciso é sabermo-nos felizes e criar meios para continuar a sê-lo.
Não devemos esperar que a nossa felicidade seja uma verdadeira efeméride. Quem sabe ela não passa apenas por estarmos bem connosco, e assim também com os outros?
 
É tão bom termos consciência de que mesmo o mal foi bom e que serviu para crescermos mais um pouco.
 
É tão bom podemos dizer:
 
EU ERA FELIZ E SABIA!!!
EU SOU FELIZ E QUERO SÊ-LO PORQUE MEREÇO!!!
 
Afinal de contas ninguém quer passar a vida pastando!!!
 
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 
 
 
 
 

“A vida é aquilo que acontece..."

 

“A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.” John Lennon
 
 
Fazer planos é bom. Sonhar é excelente! Mas, quantas vezes escondemo-nos no futuro? Deixamos e colocamos todas as nossas hipóteses no futuro, como se não houvesse o hoje.
 
Enquanto somos crianças pensamos que tudo será tudo quando formos adultos, ou pelo menos adolescentes. Ao chegarmos a adolescência achamos que como adultos é que estaremos bem, sem pai e mãe para buzinar nos nossos ouvidos, professores a darem aulas que parecem não nos irão ajudar em nada, sem a namorada que preferiu outro com menos borbulhas e sem aparelhos nos dentes.
                  
Em adultos, vamos adiando as nossas perspectivas de felicidade enquanto fazemos planos para ter um carro melhor, uma casa maior,  um emprego mais bem remunerado etc…
 
Mas até que ponto esta eterna espera dos dias melhores que virão, dos projectos que iremos realizar nos impedem de estarmos a 100% com o que temos no presente? Será isso prova de que somos eternos insatisfeitos ou que andamos todos é muito distraídos? Distraídos da verdade e da realidade que muitas vezes é bem mais bonita do que um projecto futuro, e deixamos passar ao lado.
 
Sonhar sim, projectar o mais possível, mas nunca esquecer de saborear o presente e sorvê-lo intensa e inteiramente. Se não está a ser tão bom, que tal aprender alguma coisa? Se está a ser excelente que tal apreender o máximo?
 
É um lugar comum dizermos que a vida passa tão rápido, que o amanhã é já ali. Mas o ali está lá e nós aqui. E é aqui que temos que ser felizes e que temos a certeza de que chegamos. O resto … lá se sabe se chegará, e o que chegar que seja lucro, principalmente porque não nos esquecemos de viver o presente.
 
Planos sim e muitos. Sonhar o mais possível… mas sempre com a consciência de que o presente é o mais importante, pois no agora é que a vida se dá. E é agora que nos temos que dar a ela.
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt
 

“Crescer não obriga ...”

 

“Crescer não obriga nunca a desistir do espanto.”
Maria José Costa Félix
 
O pior de crescer, ou melhor, o pior de ser uma pessoa crescida é a série de coisas que esperam de nós ou que é suposto fazermos, sentirmos e pensarmos. São limitações, muitas vezes impostas por nós próprios. Temos que ser amadurecidos, responsáveis, previsíveis e equilibrados. Tudo isto é muito bom, mas com certeza que se não em doses certas, far-nos-á perder muita coisa. Na minha opinião faz mesmo perder o melhor da festa!
 
 
E a capacidade de  espanto é uma destas coisas que temos a tendência a perder à medida que crescemos ou envelhecemos, para dizer ao certo. Tanta gente a dizer: já nada mais me espanta…
 
Pois eu não desisto do espanto. Como diz a minha querida Maria José Costa Félix, sou da opinião de que crescer não obriga nunca desistir do espanto. Muito pelo contrário: espanto-me, encanto-me e deixo-me viajar no inesperado.
 
Espanto para mim é sinónimo de tempero para a vida. É uma das especiarias que combinada com outras, como o sonho, a alegria, a fantasia, vai dar um sabor especial e único a nossa existência.
 
É tão bom espantar-me e espantar alguém. É tão bom ver que apesar dos pesares, dos calos da vida, dos nãos, dos tombos e tropeços ainda temos capacidade  de nos surpreendermos. É sinal de vida e de sanidade mental. É sinal de esperança e de que tudo vale à pena. Não há nada mais revigorante do que ver o brilho do espanto no olhar de alguém. Se este alguém for aquele “alguém”, melhor ainda! Aliás, mais que melhor!!!
 
Quem não se espanta e não espanta está meio morto. Está a viver a meio gás, aquém das possibilidades da vida. E estar aquém é o pior que nos pode acontecer. É o cúmulo da frustração.
 
Obrigada a quem me espanta e por isso faz-me sentir mais viva e mais feliz. Obrigada a quem se deixa espantar por mim. Obrigada a quem se espanta junto comigo.
 
E quanto a si, deixe-se espantar por mais que ache que já nada o pode espantar. E lembre-se de que espanto rima com encanto!
 
Heloisa Miranda
                                                                                                           sapozen@sapo.pt
 
 

"Talvez para a generalidades das pessoas..."

 

“Talvez para a generalidade das pessoas tu não sejas senão mais um, mas para certas pessoas tu és o mundo todo.”  Autor Desconhecido
 
 
Não é ninguém mais responsável pela nossa felicidade do que nós próprios, A ninguém devemos outorgar este direito, mas devemos investir-nos deste dever.  Porém, não devemos deixar que quem quer que seja não nos deixe exercer e vivenciar a nossa felicidade e o nosso destino como seres em evolução.
 
É verdade que tem gente que se agrega à nossa vida para nos puxar para baixo, para cercear a nossa liberdade de ser, de estar e de sentir. Mas somos nós que as deixamos exercer este poder. Acomodados? Reticentes? Instalados? Qualquer que seja a  razão, damos permissão e passamos a ser conspiradores contra nós próprios. Verdadeiros sabotadores da nossa existência!
 
Assumimos os nãos, as trelas e açaimes que nos impõem. E até fingimos que aceitamos que os coloquem  em nossos corações, mentes e espíritos, para que nos fiquem com o corpo. Mas, nem nossas cabeças nem corações podem ser açaimados. Pode até parecer que sim. Podemos até fazer de conta que estamos literalmente presos, mas, por mais que fisicamente não estejamos onde queremos estar, emocionalmente estamos à 100%.
 
Para quem nos quer prender somos apenas mais um. Aquele que não lhes pode faltar, que tem que cumprir a missão, e assumir o personagem que poderemos ter querido ser um dia mas que em virtude de não sermos mais quem fomos não faz mais sentido continuar a interpretá-lo.
 
Para outros podemos ser o mundo todo. Um mundo em que somos livres para pensar, intuir e sentir sem cobranças. Sem expectativas de que possamos dar algo mais do que realmente podemos dar, simplesmente porque somos o mundo todo e mais algum! Então deixam-nos livres, e por sermos livres estamos por inteiro onde realmente queremos estar.
 
 
Para quem somos este mundo e outro, somos não a felicidade mas a via que permite exercer a que já existe em nós. Não somos o caminho mas a viagem, Não seremos razão mas a questão. Poderemos ser o que realmente faz toda a diferença. A diferença entre o ser e o estar.
 
Quando nos obrigam a estar, até podemos ficar, mas nunca vamos lá estar inteiros.
 
Estaremos permanentemente na busca de quem seja o “nosso” mundo todo.
 
Heloisa Miranda
sapozen@sapo.pt